8º Festival Cine.Ema tem início, gratuito, com votação popular de melhor filme

8º Festival Cine.Ema tem início, gratuito, com votação popular de melhor filme

Com 15 filmes que abordam temáticas ambientais e de sustentabilidade, o Cine.Ema – Festival Nacional de Cinema Ambiental do Espírito Santo chega a sua 8ª edição com duas mostras de cinema: Mostra Infantil Cine.Eminha, com 4 filmes, e Mostra Competitiva Cine.Ema, com 11 filmes que disputam o voto popular até o dia 25 deste mês. As mostras ficam disponíveis gratuitamente até 12 de outubro no site: www.cineema.com.br/mostras .

Clique aqui para assistir à mostra

Para votar, basta acessar o site, assistir aos filmes e clicar para votar no melhor filme. Só é permitido um voto por CPF. Logo abaixo (ou no site da Mostra), você confere as sinopses completas dos filmes.

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Bate-papo com realizadores

Para conhecer mais sobre os filmes e poder trocar uma ideia com os realizadores, o Cine.Ema promove nesta terça-feira (13) e nesta quinta (15) um bate-papo online com transmissão pelo YouTube. Nesta terça, estarão presentes os realizadores da Mostra Infantil Cine.Eminha e, na quinta, os realizadores da Mostra Competitiva Cine.Ema. 

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Bate-papo Mostra Cine.Eminha
13 de setembro
19h30 às 21h
Mediadora: Juane Vaillant
Canal do YouTube do Festival Cine.Ema

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Bate-papo Mostra Cine.Ema
15 de setembro
19h30 às 21h
Mediadora: Sáskia Sá
Canal do YouTube do Festival Cine.Ema

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Cine.Ema

O Festival Cine.Ema realiza ações de educação ambiental voltadas às comunidades que margeiam patrimônios naturais e mostras de cinema com exibição de curtas ambientais. Por meio da cultura, o Cine.Ema sensibiliza crianças, jovens e adultos para a questão ambiental, além de despertar nessas pessoas o olhar cinematográfico em regiões que, muitas vezes, carecem de acesso a essa arte. Para isso, promove iniciativas de educação ambiental, por meio de mostras de cinema, oficinas de foto, vídeo e texto, concursos de criatividade, bate-papos, entre outras atividades.

O Cine.Ema possui o patrocínio do Grupo Águia Branca e da Imetame. Conta também com o apoio da Reserva Ambiental Águia Branca. É uma realização da Caju Produções e da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo – Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

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Sinopse completa dos filmes

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Mostra Competitiva Cine.Ema

[O vazio que atravessa] de Fernando Moreira

(Documentário, 22’58”, SP)

Sinopse: Transpassadas pela ganância, duzentas e setenta e duas pessoas foram soterradas pelos rejeitos de minério da companhia Vale em Brumadinho (MG) em 2019. O vazio que agora acompanha os que ficaram jamais será preenchido. Este filme-homenagem é dedicado às vítimas da mineração irresponsável que permanece cobrando seu preço com sangue e devastação.

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A gente foi feliz aqui de Renata Baracho e Paulo Accioly

(Documentário, 16’32”, AL)

Sinopse: Registro de registros, o filme conta em paralelo as histórias do projeto visual “A gente foi feliz aqui” e de outras famílias afetadas pelo maior crime ambiental em área urbana no mundo.

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A tradicional família brasileira Katu de Rodrigo Sena

(Documentário, 25’02”, RN)

Sinopse: Os Guardiões da Mata Atlântica e suas resistências com atuais problemas e desafios contemporâneos como meio ambiente, o agronegócio, evangelização nas aldeias, o consumo de álcool e educação em ensino superior.

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Arrorró de Rafael de Almeida

(Ficção, 9′, GO)

Sinopse: Na Espanha, a erupção do vulcão de La Palma obriga centenas de famílias a abandonar suas casas. Um refugiado colombiano aproveita o caos e ocupa uma casa vazia na ilha.

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Cantareira de Rodrigo Ribeyro

(Ficção, 24′, SP)

Sinopse: Bento, trabalhador e morador do centro de São Paulo, volta ao lugar em que cresceu: a casa do avô na Serra da Cantareira. Lá, busca não somente a paz, mas também um emprego.

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Castanhal de Rodrigo Chagas e Marques Casara

(Documentário, 25′, AM/SP)

Sinopse: No sul do estado do Amazonas, a coleta dos frutos das castanheiras perdura por gerações de extrativistas. A riqueza da floresta é também o sustento das famílias que habitam as margens dos seus rios. Assim, enquanto o progresso do agronegócio insiste em derrubar e queimar, quem cuida das árvores centenárias teme pelo futuro da Amazônia brasileira – e da própria vida.

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Lavra de Weber Cooper

(Experimental, 9’26”, ES)

Sinopse: Uma dança emergente de uma pedreira de extração de granito no município de Cachoeiro de Itapemirim — pólo produtor de rochas ornamentais no sul do Espírito Santo. Narrativas do passado, presente e futuro entrecruzadas à (re)descoberta de uma ecologia somática. Da interface entre ecoperformance e documentário surgem imagens-proposições que buscam denunciar-anunciar a relação entre homem e meio ambiente.

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Metamorfose concreta de Carol Covre, Larissa Barreto e Narjara Portugal

(Experimental, 2’57”, ES)

Sinopse: Quebrar e cavar fundo para redescobrir o que é natural: somos parte de um organismo complexo e intimamente integrado. Somos a Terra.

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Mutirão: o filme de Lincoln Péricles (LKT)

(Documentário, 10’15”, SP)

Sinopse: Uma criança apresenta a construção da sua quebrada.

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Saber da Caatinga de Marília Pinheiro e Ingá

(Documentário, 25’02”, PE)

Sinopse: Cientistas populares que trabalham com plantas medicinais na Chapada do Araripe, sertão do Cariri, se encontram em um evento anual no qual trocam conhecimentos e experiências de cura. Em 2021, o evento foi impedido de acontecer devido à pandemia de coronavírus. Neste filme, suas falas e vivências encontram um caminho para se reconectarem, mesmo à distância.

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Terra de Mulheres de Oriane Descount

(Documentário, 20’55”, MG)

Sinopse: Rosa e Fatinha são agricultoras que lutam para preservar a cultura local. Elas têm filhas da geração de Oriane, cineasta francesa mãe há um ano.

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Mostra Infantil Cine.Eminha

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Ewé de Òsányìn: o segredo das folhas de Pâmela Peregrino

(Animação, 22’28”, AL/BA/RJ)

Sinopse: Uma criança nasce com folhas em seu corpo e sua mãe busca a cura. Na escola, porém, as outras crianças a discriminam e ela foge para mata! Na Caatinga, encontra seres encantados de tradições indígenas e negras e caminha numa aventura de autoconhecimento. Sua busca a leva até Òsányìn, o Orisà das folhas, que apresenta o poder das plantas e a importância da preservação ambiental.

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Jaguamérica de Bako Machado

(Experimental, 2′, PE)

Sinopse: Jaguamérica é uma animação-poema de colagem surrealista. Com a direção de Bako Machado, o filme revela a jornada de uma onça mecanizada por diferentes paisagens, do Sertão aos Andes, transformando-as em um “Continente Jaguar”, universo mítico que se funde ao universo indígena por meio do poema Jaguamérica, de Micheliny Verunschk. O texto poético é narrado por Evandro Lunardo.

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Maria Fátima – Produzir Alimentos é Amar o Próximo de Cristiane Pederiva, Pedro Michelli e Sofia Michelli Pederiva

(Documentário, 11’04”, MG)

Sinopse: Retrato em primeira pessoa de Fátima, uma campesina, ativista dos direitos do movimento agroecológico da cidade de Lavras em Minas Gerais. O documentário incita uma reflexão em torno ao contexto atual influenciado pelo agronegócio onde, Fátima representa uma solução e uma resistência.

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Nonna de Maria Augusta V. Nunes

(Animação, 10’30”, SC)

Sinopse: A pequena Ana e sua avó vivem no campo e sofrem com os efeitos provocados pelo uso de agrotóxicos na região. Já adulta, ao reencontrar a velha casa onde viveu sua infância, Ana entende que a presença de sua avó ali é transcendental.

Serviço
O que: Festival Cine.Ema abre mostra de Cinema com 15 filmes online
Quando: 12 de setembro a 12 de outubro
Onde: pelo site www.cineema.com.br
Votação: Até o dia 25, o público pode votar no melhor filme da Mostra Competitiva. O filme vencedor leva um prêmio de R$ 1000