Desligar para conectar: é possível?

Em parceria com o Instituto Alana, o Cine.Ema realiza o painel “Desligar para conectar, é possível?” com nomes nacionais convidadas para refletir sobre a relação da educação, a natureza e a infância. A atividade, com foco em educadores, integra a programação reflexiva do Cine.Eminha, programação infantil do festival e será realizada no auditório da Reserva Ambiental Águia Branca no dia 21 de setembro, dia da árvore, às 14h. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no formulário disponível abaixo:

Inscrições em: http://twixar.me/R7K1

No painel, que também conta com a participação e parceria dos programas “Criança e natureza”, “Território do brincar” e “Mostra Ciranda de Filmes”, as convidadas vão refletir sobre espaços naturais protegidos como território de conexão entre infância, arte e natureza, vislumbrando novas formas, linguagens, tecnologias e experiências de educar para preservar dentro da relação natureza, arte e infância.

O Alana é uma organização de impacto socioambiental trabalha para encontrar caminhos transformadores para as novas gerações, buscando um mundo sustentável e de excelentes relações humanas. O debate conta com a participação de Laís Fleury, coordenadora do programa Criança e Natureza, Renata Meirelles, coordenadora do programa Território do Brincar, Fernanda Heinz Figueiredo, diretora do filme “Sementes do Nosso Quintal” e curadora da Mostra Ciranda de Filmes e mediação de Luanna Esteves, jornalista Rede Gazeta – ES.

O bate-papo contará com a exibição do filme Waapa, de David Reeks, Paula Mendonça e Renata Meirelles. O documentário propõe um mergulho inédito na infância Yudja (Parque Indígena do Xingu/MT) e os cuidados que acompanham seu crescimento. O brincar, a vida comunitária e as influências de uma relação espiritual com a natureza, são revelados como elementos que organizam o corpo-alma dessas crianças.

Também no painel, o curta metragem “Casa de Insetos” de Fernanda Heinz Figueiredo será exibido. O filme que é uma parte integrante do filme “Sementes do nosso quintal” trata especificamente da brincadeira de crianças na natureza dentro da escola.

Conheça o perfil das convidadas:

Laís Fleury (coordenadora do programa Criança e Natureza)

Laís Fleury é mãe da Alicia e da Lia. Formada em administração pela FAAP, é co fundadora da Associação Vaga Lume, e reconhecida como empreendedora social pela Ashoka desde 2003. Atualmente é coordenadora do programa Criança e Natureza do Instituto Alana e está cursando a pós gradução “A vez e a Voz das Crianças: escuta antropológica e poética das infâncias”.

Renata Meirelles (coordenadora do programa Território do Brincar)

Sempre com o brincar em pauta, já fez curadoria de exposições, escreveu livros, mestrado, co-dirigiu e roteirizou o longa-metragem “Território do Brincar”, além de diversos curtas metragens. É coordenadora do Programa Território do Brincar, uma co-realização com o Instituto Alana, e idealizadora do Projeto Bira – Brincadeiras Infantis da Região Amazônica.

Fernanda Heinz (diretora do filme Sementes do Nosso Quintal e curadora da Mostra Ciranda de Filmes)

Paulistana com um pé no mar e outro no mato, abandonou a profissão de advogada para se especializar em educação e comunicação ambiental na Espanha. Na Aiuê, produz conteúdo e eventos culturais sobre temas relevantes para uma sociedade mais saudável. Sementes do Nosso Quintal, seu primeiro longa, retrata a experiência de sua primeira escola quintal e foi premiado pelo público da MostraSP e do Festival du Film d’Éducation, França. Dedica-se hoje à Ciranda de Filmes, mostra sobre infância e educação, e à direção de filmes e séries sobre arte, cultura e desenvolvimento sustentável.

Luanna Esteves (Rede Gazeta)

Jornalista formada pela Universidade Federal do Espírito Santo, cursou Produção Executiva para Cinema e TV na Academia Internacional de Cinema de São Paulo. É apresentadora e produtora do núcleo de Entretenimento da TV Gazeta (Globo ES) e atua como roteirista e produtora executiva em produções audiovisuais e eventos culturais.

O Cine.Ema acontece nos dias 20 e 21 de setembro na Reserva Ambiental Águia Branca, em Vargem Alta, nas montanhas capixabas. O projeto é uma realização da Caju Produções e do Ministério da Cidadania com o  patrocínio do Grupo Águia Branca.

A floresta que fala

A floresta tem uma voz, uma falange, às vezes grita, as vezes fala, às vezes silêncio. A noite encanta, é pirilampo, sapo, vento, água, coruja, grilo, uma orquestra inteira que respira e inspira canção. Em 2019, o Cine.Ema – Festival Nacional de Cinema Ambiental do Espírito Santo tematiza a voz e os sons da natureza. O tema, que ilustra a identidade visual do festival também será abordado em atividades da programação com oficinas que aguçam a memória do lugar e os sons da natureza, propondo experiências poéticas da paisagem sonora ambiental de Burarama e da Reserva Ambiental Águia Branca envolvendo prioritariamente crianças.

O Cine.Ema

O Cine.Ema é um projeto cultural nacional e multiplataforma de educação ambiental cujo objetivo é gerar consciência através do cinema, com difusão e premiação de obras audiovisuais que reflitam sobre memória, paisagens, realidades e desafios do meio ambiente de forma sensível e criativa. Inspirado na Pedra da Ema, ícone paisagístico e natural de Burarama e no significado universal da Ema, mãe natureza, a Mostra Nacional de Cinema Ambiental do Espírito Santo foi realizada pela primeira vez em 2015.

O projeto promove atividades formativas para crianças e adultos de comunidades que margeiam patrimônios naturais brasileiros, além de seminários ambientais reflexivos e temáticos que envolvem os desafios sustentáveis do nosso tempo. O Cine.Ema integra a rede de realizadores de festivais ambientais do Brasil e é o único festival de cinema anual com este recorte temático realizado no Espírito Santo.

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Contato:

Léo Alves
leo@cajuprod.festdasaguas.com.br
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